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quarta-feira, 10 de março de 2010

Pesquisa diz que 100 milhões de cristãos sofrem perseguição.

Quando se pensa em perseguição religiosa, a primeira coisa que vem à cabeça é o conflito entre palestinos islâmicos e israelenses judeus, ou até entre islâmicos de um mesmo país que seguem correntes diferentes da religião, como é o caso dos sunitas e xiitas no Iraque. Mas uma pesquisa feita em 50 países entre novembro de 2008 e novembro de 2009 e divulgada no início deste ano aponta que há cerca de cem milhões de cristãos que sofrem perseguição por causa de sua opção religiosa no país em que vivem. No próprio Iraque,na semana passada, cristãos foram mortos por intolerância.

A pesquisa foi feita pela Portas Abertas Internacional, entidade voltada para amparar cristãos perseguidos pelo mundo.
Para realizar a pesquisa, a Portas Abertas enviou um questionário de perguntas padronizadas para membros da igreja que sofrem perseguição nos 50 países.

“Estabelecer o contato com essas pessoas é o mais difícil. Geralmente, alguém que faz parte do Portas Abertas viaja ao país e conhece algum cristão local. Depois, começa uma relação importante de troca de informação e de ajuda para que os cristãos consigam viverem melhor condição no país", explica Carlos Alfredo de Souza,secretário geral da Missão Portas Abertas no Brasil

As respostas de cada país são avaliadas sob seis aspectos, entre eles a situação legal dos cristãos, o papel da igreja na sociedade e a atitude do regime político em relação à comunidade cristã. Pelo oitavo ano consecutivo, a Coréia do Norte foi eleita o país mais repressivo aos cristãos. Segundo o Portas Abertas, há cerca de 400 mil cristãos no país e cerca de 10% estão em campos de trabalho forçado. “Qualquer adoração que não é ao ditador é mal vista e a pessoa irá sofrer sanções”, diz Carlos.

O segundo lugar ficou como Irã, onde o islamismo é a religião oficial e as leis são estabelecidas de acordo com a shária (lei islâmica). Em 2009, foram presos por motivos religiosos no país 85 cristãos, de acordo com o Portas Abertas.
A Arábia Saudita, onde a shária também é a única lei aceita, ficou com a terceira posição.
Apenas um cristão foi preso por motivos religiosos, mas, no país, a conversão de muçulmanos a outra religião é estritamente proibida.

A Somália também adotou a shária como lei e assumiu o quarto lugar. Os cristãos são perseguidos pelo grupo extremista al-Shabaabe houve o relato de 11 assassinatos.
O arquipélago das Maldivas, que proíbe qualquer religião que não o islamismo e de onde dois estrangeiros cristãos foram deportados, ficou na quinta posição.

Um comentário:

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